Carrancudo!
É assim que me quedo quando o nobre colega pospõe soluções, tão efêmeras, delongando-se em palavragem continua, fazendo-me um quidam.
Cáustico me torno quando ele procrastina essencialidades, obliterando o meu lavor, priorizando excentricidades.
Esmero-me em ascendê-lo, por colóquios orais e midiáticos.
Persevero diante das contingências, diligenciando soerguê-lo.
Consternado, depreendo a impossibilidade de subjugá-lo à inoperância.
Abstenho-me de compeli-lo ao êxito, derreado por continuadas tentativas inócuas, presumindo-me inapto para tão grandioso ofício.
O meu preclaro amigo Aurélio, outrora tão estóico, encontra-se sorumbático, ensimesmado!
Apoquentou seus confrades por ter quebrado o púcaro da donzela, levando-a ao pináculo da exasperação, pela indefinição em reparar o desastre.
Como sempre, o meu grande amigo Aurélio me inspira a escrever.
Se você chegar a conhecê-lo, vai ver como fica inspirado.
VÉlio Pescador, digo, Velho Pescador, tudo bem?
ResponderExcluirDe fato, a língua portuguesa é muito rica. Só que por um momento lembrei-me dos apólogos do Prefeito Odorico Paraguaçu que lá no sertão capixaba usava um palavrório parecido, porém de outro nivel.
Estava até esperando a célebre frase "vamos botar de lado os entretanto e partir para os finalmente".
Qualquer hora tentarei mergulhar nos escritos do (seu quase xará) AurÉlio.
Abraço a todos.
Osmar