2 de dezembro de 2011

A LÍNGUA PORTUGUESA PERMITE

Carrancudo!
É assim que me quedo quando o nobre colega pospõe soluções, tão efêmeras, delongando-se em palavragem continua, fazendo-me um quidam.
Cáustico me torno quando ele procrastina essencialidades, obliterando o meu lavor, priorizando excentricidades.
Esmero-me em ascendê-lo, por colóquios orais e midiáticos.
Persevero diante das contingências, diligenciando soerguê-lo.
Consternado, depreendo a impossibilidade de subjugá-lo à inoperância.
Abstenho-me de compeli-lo ao êxito, derreado por continuadas tentativas inócuas, presumindo-me inapto para tão grandioso ofício.



O meu preclaro amigo Aurélio, outrora tão estóico, encontra-se sorumbático, ensimesmado!
Apoquentou seus confrades por ter quebrado o púcaro da donzela, levando-a ao pináculo da exasperação, pela indefinição em reparar o desastre.



Como sempre, o meu grande amigo Aurélio me inspira a escrever.
Se você chegar a conhecê-lo, vai ver como fica inspirado.

Um comentário:

  1. Osmar Roldan Anderson6 de dezembro de 2011 às 16:04

    VÉlio Pescador, digo, Velho Pescador, tudo bem?

    De fato, a língua portuguesa é muito rica. Só que por um momento lembrei-me dos apólogos do Prefeito Odorico Paraguaçu que lá no sertão capixaba usava um palavrório parecido, porém de outro nivel.
    Estava até esperando a célebre frase "vamos botar de lado os entretanto e partir para os finalmente".

    Qualquer hora tentarei mergulhar nos escritos do (seu quase xará) AurÉlio.
    Abraço a todos.

    Osmar

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Deixo claro que:

Quando me ponho a pensar, logo penso em pescar.

Mas é bom pescar,
pois, enquanto pesco, dá para meditar.
Sentir o peixe pegando,
sentí-lo comendo a isca...
É um prazer maravilhoso,
Sei que não há quem resista.
No final do dia, cansado, com vários peixes no covo,
já estou desestressado, pronto pro trabalho, de novo.


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